Uma parte do todo
Uma parte pequena
Descascada, arranhada
Não é capaz de mostrar
O todo que há em mim
Lá dentro, tão cheio, sim
Das redes escondidas
Emaranhadas ou arrumadas
Repletas de experiências pescadas
Nos mares da minha vida
Tantas vezes navegados.
Mas eu fico submerso
Apenas a proa, uma parte
É só isso que revelo
Pois se mostro o meu tudo
Me desnudo, me descubro
Não quero nenhuma certeza
Prefiro, hoje, o assombro
A total estranheza.
M.N.
M.N.
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