Caminhos, estradas, ruelas
Lugares para onde ir
Qual caminho seguir?
O despertar da questão
A questão ao despertar
Um momento, então:
O caminho que se escolhe hoje
Risca o chão do amanhã
Com passos largos ou curtos
Lentos ou rápidos
Os caminhos são nossos
na superfície ou nos fossos
Se eu escolho o caminho
Se dirijo meus passos
Se realizo tais atos
É porque, dos caminhos
Decidi um destino:
A felicidade de menino...
Que brinca, que sonha, que ri....
Que anda por espinhos
Que dá e recebe carinho...
Mas, que dentre tantos,
Escolhe um caminho.
E é libertador poder decidir!
M.N.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
O passo
E então dei o passo
Não sei se foi o primeiro
Sei que foi o passo
De um pé ligeiro
De um pé descalço
Só sei que dei o passo
Tem espinhos, navalhas
No chão que pisei
Tem dor e tem sangue
No chão que pisei
Mas tem um lugar
Pra onde irei
E os pés descalços
Eu calçarei
com sonhos, projetos
E a fé que alcancei
O lugar é seguro
É dentro de mim
Ele guarda a verdade
Minha vida, enfim
Então dei o passo
Doído, de fato
Mas, é esse o passo
Pra paz que procuro
Eu vou ao penhasco
Vou dar o mergulho
Nas águas tranquilas
Do rio profundo
E lá eu me encontro
De novo e de fato
Hoje ele sangra
Mas dei o meu passo!
M.N.
Não sei se foi o primeiro
Sei que foi o passo
De um pé ligeiro
De um pé descalço
Só sei que dei o passo
Tem espinhos, navalhas
No chão que pisei
Tem dor e tem sangue
No chão que pisei
Mas tem um lugar
Pra onde irei
E os pés descalços
Eu calçarei
com sonhos, projetos
E a fé que alcancei
O lugar é seguro
É dentro de mim
Ele guarda a verdade
Minha vida, enfim
Então dei o passo
Doído, de fato
Mas, é esse o passo
Pra paz que procuro
Eu vou ao penhasco
Vou dar o mergulho
Nas águas tranquilas
Do rio profundo
E lá eu me encontro
De novo e de fato
Hoje ele sangra
Mas dei o meu passo!
M.N.
domingo, 11 de maio de 2014
Maternidade
Mater na idade de amar
Mater - amar e ter
Ter filhos que não são meus
São presentes de Deus
Uma herança valiosa
Existência deliciosa
Mater - geradora de vida
Pequena vida, tão grande amor
São doces os afagos, os sorrisos
São doces o cheiro e o gosto
De ser mãe na idade,
No tempo de amar...
Filho amado, o primeiro
desejado, esperado
Te amo e te gosto, meu amado
Tão pequeno em meus braços
Um gigante nos espaços vazios
que havia em mim
Filha amada, derradeira
tão querida, presenteira
Tão miúda em meus braços
Fui tomada pelo amor
De te ter, filha minha
Companheira na jornada
A mulher que você for
Minha pequena flor....
Maternidade - Graça bendita do Pai!
M.N.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Por ocasião do meu aniversário
Professora, pedagoga, mulher, mãe e poetisa,
Que bom que o tempo passa e minimiza
O efeito de tantos dias
Nas poesias
Que você deixa brotar do coração!
Nada planejado, como o seu sorriso
que é sempre um improviso
Espontâneo, iluminado,
Equilibrado de sim e de não.
E como faz por merecer
Queremos agradecer
Por sua vida,
Parentesco, amizade, querer bem...
Que bom que a poesia existe,
Que bom que você também!
PARABÉNS!
Tio João Antônio
Obs. Meu tio poeta... Parentesco que brotou do amor
De que vale o sangue que corre nas veias?
Mais vale o amor que penetra o coração
Temos sangue de poeta, tio
Colorido, perfumado, que circula, que escorre
Que mata a dor e vivifica o amor.
Um beijo carinhoso
M.N.
Que bom que o tempo passa e minimiza
O efeito de tantos dias
Nas poesias
Que você deixa brotar do coração!
Nada planejado, como o seu sorriso
que é sempre um improviso
Espontâneo, iluminado,
Equilibrado de sim e de não.
E como faz por merecer
Queremos agradecer
Por sua vida,
Parentesco, amizade, querer bem...
Que bom que a poesia existe,
Que bom que você também!
PARABÉNS!
Tio João Antônio
Obs. Meu tio poeta... Parentesco que brotou do amor
De que vale o sangue que corre nas veias?
Mais vale o amor que penetra o coração
Temos sangue de poeta, tio
Colorido, perfumado, que circula, que escorre
Que mata a dor e vivifica o amor.
Um beijo carinhoso
M.N.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Paradoxo: Foto: Odilon Araujo
No Dia do Trabalho, descanso
Choro de tanto rir
Meu silêncio grita
O não é sim
O sim é não
Sempre não é todo dia
Se digo: Tudo bem
Tá tudo mal
Enxergo melhor
De olhos fechados
Inquieto-me na quietude
Quando me visto
Me desnudo
Se insisto, desisto
Desejo o indesejado
Rejeito o amado
No descanso
Trabalho...
E vivo na morte...
Azar e sorte
M.N.
Choro de tanto rir
Meu silêncio grita
O não é sim
O sim é não
Sempre não é todo dia
Se digo: Tudo bem
Tá tudo mal
Enxergo melhor
De olhos fechados
Inquieto-me na quietude
Quando me visto
Me desnudo
Se insisto, desisto
Desejo o indesejado
Rejeito o amado
No descanso
Trabalho...
E vivo na morte...
Azar e sorte
M.N.
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