quinta-feira, 1 de maio de 2014

Paradoxo: Foto: Odilon Araujo

No Dia do Trabalho, descanso
Choro de tanto rir
Meu silêncio grita
O não é sim
O sim é não
Sempre não é todo dia
Se digo: Tudo bem
Tá tudo mal
Enxergo melhor
De olhos fechados
Inquieto-me na quietude
Quando me visto
Me desnudo
Se insisto, desisto
Desejo o indesejado
Rejeito o amado
No descanso
Trabalho...
E vivo na morte...
Azar e sorte
M.N.

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